Entre
diversas síndromes que existem no mundo, existem algumas que são mais raras,
como, por exemplo, a Síndrome de Cotard,
também chamada de “Síndrome do Cadáver Ambulante” ou delírio de negação.
Esta síndrome tem como característica, em casos mais graves, o fato delirante
de achar que o sujeito sente-se como se estivesse morto, sentindo o cheiro
podre de seus órgãos, como se fosse um zumbi.
Os sintomas
mais típicos desta condição são que os indivíduos, realmente, acreditam que
seus órgãos estão mortos, existe uma sensação de que eles estão apodrecendo e com
isso, os pacientes costumam sentir cheiros desagradáveis. Também apresentam uma
insensibilidade a dores, ansiedade, negativismo sobre tudo e tendências
suicidas. Em alguns casos os pacientes não conseguem nem se reconhecer, nem
mesmo reconhecer os familiares. Este quadro é apresentado em casos mais graves,
mas chegam a acontecer.
Em 1880, o
neurologista francês Jules Cotard, descreveu, detalhadamente, pela primeira
vez, um caso de uma mulher de 43 anos que sofria de uma grave depressão,
acompanhada de delírios hipocondríacos dos quais ela tinha a idealização de que
seus órgãos não existiam mais. Ele utilizou o nome de delírio de negação para
descrever este quadro. Contudo, somente em 1893, foi dado o nome de Síndrome de
Cotard.
Nem todos os
casos apresentam tais sintomas mencionados, em algumas situações mais brandas
são apresentados sintomas como um grande sentimento de desespero. Atualmente,
nota-se que este quadro não está ligado somente a um transtorno psiquiátrico,
mas há alguns deles, como, por exemplo, depressões graves, esquizofrenias,
psicoses, uso abusivo de drogas, entre outros.
Para o
tratamento é necessário uma intervenção medicamentosa e terapia.
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